domingo, 12 de janeiro de 2014

Hoje é dia de Maria {Julia}: em tempos de desfralde, quem tem ouvido é rei!


Bá noite!

Nesse domingão a noite, lembrei de contar um causo que se passou há pouco mais de uma semana...

A cena: Maju brincando sobre o tapete da sala. Tv ligada. Papai deitado no sofá ouvindo música com fone de ouvido (daí você já flagra o naipe da integração pai-filha no momento). Mamãe no tanque lá na área de serviço (uma típica família interagindo)

Tudo certo, tudo lindo (menos eu no tanque). Maju tagarelando. Entre uma esfregada e outra, escuto baixinho lá de loooonge (porque eu estava com o pensamento vagueando): "co-co", "co-co". Pensamento continua longe (capaz que eu ia ficar concentrada no tanque, né? Nessa hora o mundo interno encontra suas defesas para fugir do sofrimento). Então escuto mais de perto (consciência voltando): "co-co", "co-co".


E numa típica reação materno-acomodada, digo (pra não dizer 'grito'): "Doug, acho que ela quer a Galinha Pintadinha!" (que geralmente chama de cocó).





Pausa para a reflexão: Ela raramente assiste a Galinha Pintadinha, embora adooooore a personagem (também acho fofinha, embora não curta a bitolação na TV). Então me diga, que raios passou pela minha cabeça na hora?

E o tal "co-co", "co-co" continua. Repentinamente saio do surto e grito: "Doug, acho que ela quer fazer cocô!!!!!" Corro  esbaforida porta adentro e me deparo com a cena: Maria Julia em pé, apontando o indicador para uma série de mini-galinhas pintadinhas durinhas e bronzeadas pelo chão da sala. Ela me olha e diz: "cocô" (nessa hora faz sentido e ouço o acento no devido lugar).

Papai me vê, tira o fone e diz: "oi?" Vê a cena e diz: "viiiiixi!"

Então exercito a Poliana que habita em mim: "pelo menos não foi diarreia".


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