sexta-feira, 31 de maio de 2013

Coisas de Mãe: cortando (um pedaço) o cordão...

Olá, people do universo maternístico-bebeístico!

"Feriadinho básico de quinta-feira, com recesso na sexta (no meu caso), friozinho gostoso, Maria Julia cochilando, tudo propício para um novo post!"

Foi assim que comecei a escrever esse post ontem, mas quem disse que consegui terminar? Acabei me envolvendo com as atividades de casa, organizar uma coisa aqui, outra ali, brincar com a bebéia, atender o marido, e a manhã se foi. A tarde fiz um bolinho de maçã (que milagrosamente ficou bom) e recebi a visita super especial de mais uma amiga barrigudinha, a Juliana, que está na reta final da espera pelo Miguel. Conversa vai, conversa vem, e lá se foi a tarde (deliciosa, a propósito). A noite nem preciso dizer, né? Filhota e maridão me ocuparam até que desmaiei de sono... Atualização no blog que é bom, nada!

Mas hoje acordei focada em contar sobre a primeira saída da Maria Julia sem os pais. Sim, ela já foi para a night "sozinha". hehehe (agora eu dou risada, espera uns 15 anos)

O fato é que foram necessários 1 ano, 5 meses e 5 dias, para que eu me sentisse confortável em deixá-la sair de casa sem a minha companhia ou a do pai. Ela já fez vários passeios somente com o papai, já ficou em casa com a minha mãe para sairmos, já deu umas voltinhas de carrinho pela rua com o avô, sem contar que vai meio período para a escola desde os 7 meses e meio, quando retornei ao trabalho (ah, um dia eu conto como foi a ida para a escola). Desta forma, passamos muitos períodos separadas, mas deixá-la sair de casa para passear com outras pessoas nunca fora uma opção, ou melhor, ninguém havia pedido antes, então nunca precisei pensar a respeito.  

Contudo, semana passada meu universo se abriu para essa nova e inevitável forma de separação. Meu marido chegou em casa dizendo que a irmã dele e o cunhado gostariam de levá-la a uma festa de aniversário infantil aqui em Maringá. Antes que eu pudesse pensar a respeito saiu: "tudo bem (tudo bem?), sim, tudo bem". Fiquei surpresa (e ele também) com a naturalidade da minha reação, pois a um tempo atrás certamente teria dito não e inventaria mil desculpas: "E se quiser mamar?", "E se não cuidarem bem dela?", "Ela é muito pequena", "E se o coelhinho da páscoa vier para o almoço?", e por aí vai...

A verdade é que nesse mês parece que a estou vendo com outros olhos, já não me sinto tão confortável em chamá-la de bebê (mesmo que ainda não fale e que ainda mame no peito), me parece cada vez mais criança, em versão mini (rs), porém mais criança do que bebê.

Então chegou o domingo. Combinamos que as 16h45 os titios passariam para buscá-la.  Perto do horário demos o banho, colocamos roupinha de festa e arrumamos a malinha, um evento! Tudo pronto para a primeira festa sem os pais! Então ela chora, pede uma mamazinho e DORME  no peito! O quê????? 

Nem preciso dizer que fiquei com a "cara no chão" quando minha cunhada ligou avisando que já que estava saindo de casa e tive que dizer que ela havia acabado de dormir. Na hora imaginei que a cunha pensaria que fiz de propósito, só para não deixá-la ir com eles (até eu fiquei "analisando" se tinha boicotado a coisa toda), mesmo assim sugeri não acordá-la, afinal ela ficaria irritada, comprometeria o sono da noite e não seria uma experiência legal para ninguém. 

Passada uma hora, eis que a Maria Julia acorda. Rapidamente peguei o telefone e avisei o casal, que imediatamente se prontificou a buscá-la. Dei uma jantinha rápida (estratégia para não se entupir de besteira ou para não ficar com fome, afinal já eram 18h00), revisei a malinha e aguardei.

Assim que chegaram desembuchei a lista de recomendações (claaaaro!): optar por salgados assados, doce só se pedir ou oferecer pouco (não ia tirar totalmente o prazer deles de dar um docinho para a fofinha, né?), e NUNCA, JAMAIS, oferecer refrigerante. Ah, e se o cunhadão bebesse era para a cunhada dirigir! hahaha, quer mais chata do que isso? Quase um preludio da adolescência!

Então ela foi, e ao contrário do que imaginava, não fiquei preocupada ou ansiosa demais. Dizer que não pensei em como estaria naquele momento seria uma mentira deslavada, né? Mas tratei logo de ocupar meu tempo com outros afazeres.

Quando ela voltou, por volta das 20h30, toda feliz, senti que tinha feito a escolha certa. Meus cunhados estavam radiantes, contando as proezas da fofinha e como se divertiram juntos. Nenhuma intercorrência  grave, só um banho de suco logo no início da festa, o que foi prontamente resolvido com a roupa extra da mala. Final feliz para todos!

E assim senti que cortamos mais um pedacinho do cordão, e eu me tornei um pouquinho mais desnecessária... :)



Daqui uns 15 anos (ou menos, ?) eu volto para contar como será minha primeira madrugada em claro à espera da Maria Julia na balada. Certamente, sentirei saudades do tempo onde tomar refrigerante era minha maior preocupação... Até lá! ;)

6 comentários:

  1. Muito bom e gostosa a forma de descrever as vivencias da maternidade. alias o bolo tb esta ótimo!!!!!

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    1. Obrigada, Ju!!! Na próxima tento outro, você será minha piloto de testes! hahaha beijão

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  2. kkkkkkkk adorei!!! Estou aqui imaginando como será a primeira balada do Enrico sem a mamãe!! Aiiii meu Deus!!! rs

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    1. Vai tirar de letra, Angel! No momento certo tudo se ajeita! :)

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  3. Amiga, estou adorando seu Blog. Você escreve muito, muito bem! Sucesso com o Blog. E, ainda estou esperando aquela esfregada na barriga (e sua visita para me dar super dicas com o quarto)!!! Amamos VCs!

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    1. Ainnnnnnn, que saudade! Fico muito feliz que esteja gostando Thatá! Você já é uma mãe da Roda super VIP! hehehe
      Espero estar aí em breve para mimar você com muito carinho...
      Beijos para vc, xuxuzito e Artur :*

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